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Série CHECK in-out 1

Atualizado: 30 de jul. de 2024


A retomada do crescimento do comércio no cenário de Pandemia e Pós Pandemia.


Basicamente vamos navegar por quatro situações:

  • Queda Consumo;

  • Redução das demandas;

  • Redução da produção;

  • Ruptura da cadeia produtiva.


Seria necessário uma “bola de cristal” para poder olhar o futuro e suas certezas

e incertezas.


Diante dessa impossibilidade, temos que partir para alguns elementos

TANGÍVEIS e INTANGÍVEIS que possam nortear essas análises e a tomada

de decisão.


Vamos dividir nosso olhar ou nossa ATENÇÃO para dois fatores:


1- Há uma profunda MUDANÇA INVISÍVEL acontecendo no

“comportamento de consumo” = Queda no índice de confiança.


2- TEM MUITA INFORMAÇÃO e DESINFORMAÇÃO...

As informações estão chegando de todas as formas, de todas as fontes e por

todos os níveis de “especialistas” (verdadeira ou falsa, também é uma

informação).


Aí se percebe o risco das informações equivocadas... a partir do momento que

essa desinformação consegue formatar um conceito, uma orientação, uma

direção, ela se torna REAL.


COMO? Através dos comportamentos e suas ações. Dessa forma se transformam em NOVAS INFORMAÇÕES.


Esperava-se que a queda econômica no PIB para 2020 fosse de 1,5%.


Já chegamos a esse índice. Já é uma realidade no meio do percurso!!!


Estes parâmetros são estudos acadêmicos que avaliam pandemias passadas e seus impactos socioeconômicos no mundo. Ao que tudo indica esses são os parâmetros de referência usados por instituições financeiras sobre as revisões e projeções de crescimento da economia. Logicamente não são estes os únicos parâmetros.


A pandemia afeta fortemente a economia de curto prazo de bens e serviços, em especial nas atividades de turismo, transporte, varejo, bares e restaurantes, meios de hospedagens, eventos corporativos e sociais, religiosos, entre outros...


Certamente, outras atividades também são impactadas indiretamente, mesmo

as que se remodelaram para versão online.


A CADEIA PRODUTIVA global de suprimentos sofre com a dificuldade ou impossibilidade de receber insumos importados, dos países afetados pela pandemia, forçando a RUPTURA e INTERRUPÇÃO da produção pelas Indústrias.


Entra em cena o CONTRA FLUXO - diminuição das atividades econômicas advinda pela REDUÇÃO DAS DEMANDAS. Muito do consumo vem de trabalhadores que produzem seus ganhos. Ao ser isolado socialmente, a redução salarial, a perda de empregos, até mesmo afastamento por doenças e outros motivos... deixam de produzir ou prestar serviços, se não conseguem faturar, não consomem mais como antigamente.


É um ciclo contagioso...se me permite o trocadilho. EMPREENDEDOR, é o cara que acorda desempregado todos os dias.


EMPRESÁRIO, é o cara que inicia o mês com todas as despesas já garantidas.


Qual deve ser a nossa POSTURA para retomar o crescimento das vendas nesse período?


POSTURA = COMPORTAMENTO.


Em termos de comportamento, podemos navegar por 3 momentos:


PRIMEIRA ONDA que foi bem curta, o fator econômico mais preocupante é a QUEDA DA CONFIANÇA, é um conceito abstrato, porém muito REAL. Esse comportamento desestrutura as iniciativas e tomadas de decisões.


Quando o índice de confiança do consumidor cai, a tendência é que as famílias reduzam o consumo. Isso impede a circulação de receita frequente e recorrente.


O mesmo acontece com o índice de confiança empresarial. Se a perspectiva para o negócio for ruim, os investimentos e até mesmo a manutenção daquilo que já existe ficam prejudicados, postergados e em casos mais extremos, deixam de existir.


Entramos sem perceber na SEGUNDA ONDA onde estamos até agora tentando compreender e entender o que está acontecendo. Nesse caso muito com o olhar para dentro, preocupados com o negócio, sem olhar para fora para entender o que o cliente deseja, quer e precisa. Se dedicar a conhecer, entender e compreender o consumidor, é um comportamento.


De médio até longo prazo temos a TERCEIRA ONDA. Requer muita atenção, estudo, pesquisa, e determinação (são comportamentos), para vencer cada etapa e já pensar no próximo passo sempre agindo no aqui e agora. Esta etapa poderá causar efeitos colaterais permanentes danosos: econômicos, políticos, sociocultural e até ambiental.


O dito “NOVO NORMAL” ainda não foi Instalado....


Existe muito CAOS.... muita desorientação no ar...


A única certeza é que o Lokdown foi instalado em cada negócio (estágio de paralisia pelas incertezas)


Sem um bom Plano Estratégico de Contingência, a empresa mira no A, quando ele menos espera, sem ele perceber acaba no B ou no C ... e pode ser um desvio que pra voltar pro trilho depois, custa caríssimo, ai sim custa caro fazer negócio...


A esperança é que a recuperação seja rápida! E se não for? Se não passar?


Então, se tudo acontecer conforme o esperado, passada a fase crítica da crise, existe uma expectativa de que a recuperação econômica seja rápida, por outro lado o desenho tem mostrado que tenderá a ser LENTA.


Teremos um prolongamento significativo das dificuldades de adaptação a um


“NOVO MODELO”. Por que lá na frente, será um MODELO NOVO,

novamente.


Nada do que vivermos até aqui vai garantir sucesso na TERCEIRA ONDA


Se você me perguntar: e ai? O que fazer então?


1-Mapear cenários constante e permanentemente pode ser uma saída, no

mínimo para se situar.


2-Avaliar as circunstancias sob alguns aspectos:

-O que fizemos – passado.

-O que estamos fazendo – presente.

-O que mais poderemos fazer – futuro.


3-Pensar a médio e longo prazo, e tomar medidas de curto prazo.


4-Preparar as pessoas que ficarem para serem ÓTIMOS (bom não vai ser o suficiente) – nível de exigência do mercado vai ser muito alto e intolerante.


5-Parcerias – como forma de alavancagem estratégica e redução de custos

operacionais.


6- Como orientou o Especialista em Varejo e Vendas da We Trade Mídia - Marcelo Serra - Apostar e adotar tecnologia como forma de ganhar produtividade, abrangência, velocidade, diferenciação, além de Formar-se como autoridade sobre algum assunto (se tornar especialista, expert). O “novo modelo” vai obrigar uma boa parte das empresas a aprender a ter o meio eletrônico como forma de diferenciação e competitividade.


Wanda Caldas, deixa algumas questões para reflexões:


“Está na hora de deixar de ter produtos de estimação e passar a ter clientes de

estimação”.


Ela ainda conclui:


“As empresas que mais rápido entenderem isso sairão na frente. É preciso se adaptar a nova realidade... Descobrir a DOR do cliente e como resolvê-la...


Mas é preciso entender que um site ou loja virtual é apenas um novo canal de vendas e que precisa aprender a gerar ATRATIVIDADE e RETENÇÃO para ter resultado.


Então a palavra RELACIONAMENTO incorpora um peso importante.


Para Dórea Porto, as palavras-chave são: Agilidade, Escalabilidade e Resiliência.


Então, ainda dentro das recomendações, temos mais dois caminhos:


1-Olhar para fora, entender quem é esse novo cliente? Onde a atenção dele está? como ele quer? – veja bem, não é O QUE ele quer.


2-Voltar para dentro do nosso negócio e ativar o processo de TRANSIÇÃO para a TRANSFORM-AÇÃO.


Redesenhar os novos processos. Rever as pessoas. Garantir a entrega diante das expectativas do novo momento.


Isso é como o planejamento pode ajudar as pessoas a serem melhores.


Quero fechar esse raciocínio com a fala de um profissional de grande estima e respeito pelo seu profissionalismo - Luiz Gonzaga – Psicanalista – SP.


Define que: ”a ação de adoção do Plano de Contingência como forma de promover uma mudança, deve ser uma ação consciente, ou seja, um entendimento, uma escolha pautada na RAZÃO”


Algumas frases de MBorgmann que pode ajudar nessa reflexão:


“Os BOATOS sempre foram armas de manipulação da direção”.


“Uma empresa não pode e não deve ser guiada em um oceano sem clareza de destino”.


“A gestão e as ações devem ser pautadas de forma consciente”.


“É preciso pensar adiante, e agir imediatamente”.



ree

Por: Mário Borgo – Com base em estudos, artigos e entrevistas com profissionais de varejo e mercado.


We Trade Mídia.


Bain & Company

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