Série CHECK in-out 3
- Mário Borgo

- 19 de mai. de 2024
- 3 min de leitura
Atualizado: 30 de jul. de 2024
Pelos números dos Shoppings Centers
O setor de Shopping Centers registrou a maior alta dos últimos cinco anos em vendas, com um faturamento de pouco mais de R$ 194,7 bilhões em 2023.
Segundo dados do Censo Brasileiro de Shopping Centers.
Ao debruçar o olhar sobre esse mercado específico, a Inteligência de Mercado busca, produz e reproduz informações atualizadas para os 639 shoppings doBrasil, dos quais 193 ficam no estado de SP – 30,2% e 71 no estado do RJ com 11%. São publicações e estudos exclusivos que auxiliam nas análises comportamentais, hábitos dos freqüentadores e as principais tendências.


2023.pdf
A indústria dos Shoppings Centers sofreu grande impacto com o fechamento das suas operações e o retardo na retomada, dessa forma o varejo instalado em suas estruturas tiveram uma grande ruptura na cadeia demanda e oferta, com altos custos operacionais, perda de identidade e de foco.
*Mais de 50% do faturamento total está concentrado em apenas três estados (SP, RJ e MG) Falando de varejo e expansão de negócios de marcas próprias ou franquias, os shopping centers devem entrar no radar de análise de oportunidades. Esses grandes centros comerciais só crescem, receberam mais de 463 milhões de visitas por mês, com manutenção do crescimento.
Esse overview dos shoppings centers no Brasil, mostrando informações como mix de lojas, municípios com mais presença desses empreendimentos e renda de quem mora no entorno.



Curiosamente o Georeferenciamento, Geomarketing e logística (e-commerce, delivery, Drive Thru...) passam a ocupar espaço de grande relevância na gestão e estratégia de empresas de todos os portes em todos os lugares.

De acordo com a ABRASCE - Associação Brasileira de Shoppings Centers, 75% dos shoppings no Brasil retomaram o funcionamento, significa que os estabelecimentos distribuídos em 157 municípios voltaram a operar sem restrições e apenas seguindo todas as normas de segurança para saúde dos funcionários e usuários. Estão assim distribuídos por regiões:

Observação feita durante a pandemia, conforme informações da ABRASCE, a queda é de 68,7% nas vendas dos shoppings no Brasil, quando comparado com 2019. A boa notícia é que a pior fase já passou. Conforme Glauco Humai, presidente da ABRASCE, em meados de abril chegaram ao fundo do poço para o setor, com uma queda de faturamento de 87%.
Seus pátios e estacionamentos vazios, foram aos poucos sendo ocupados com um tímido retorno. Seus horários de funcionamento ainda irregulares. Como sempre, “sabemos fazer, vamo-nos moldando ao novo modelo de lidar com o que temos que lidar. Será um grande desafio a normalidade das coisas tendo em vista que o túnel é longo e os impactos são fortes e para alguns serão permanentes e finitos”.
Dados atualizados, informações detalhadas e INTERATIVIDADE entre CONSUMIDOR X MARCA/PRODUTO/SERVIÇO Estes passam a ser os novos norteadores e delimitadores estratégicos para que as ações de ATRATIVIDADE e RETENÇÃO de clientes possam funcionar.
Convém ainda ter em mente uma imagem bem definida do perfil de consumo (curadoria sobre
os clientes), isto é, como ele se comporta, o que compra e onde compra e onde mora, repetição dos produtos, intervalos entre as compras... entre outros aspectos específicos, o que lhe motiva o consumo. Esse deverá ser o grande desafio dos Shoppings Centers quanto aos seus representados, ao mercado onde está inserido e aos seus concorrentes.
Com uma análise coerente e precisa, especialmente em um momento financeiramente delicado, “torna-se muito mais sensato e seguro investir no negócio existente e não na abertura de um novo modelo”.
Esta afirmativa não é verdadeira, tendo em vista que o número expressivo de empresas abertas e novos modelos de negócios que foram gerados foi tão equivalente aos fechamentos de estabelecimentos comerciais no período crítico.
Ainda que as ideias e soluções tenham aparecido em um período de grandes restrições, muito aprendizado pode ser tirado deste momento para os próximos anos.
Sua Participação:
-Qual a sua opinião sobre o futuro dos Shoppings no Brasil?
-Como aquecer o motor motivacional de consumo para marcas, que estão
dentro de um sistema fechado (Shoppings) normalmente amarrados por
normas rígidas internas (regras do Shopping) e os Shoppings de rua ou
também conhecidos com “Shoppings a céu aberto” com suas respectivas
normas rígidas externas (Legislação)?
Por: Mário Borgo com base nos dados da ABRASCE e comentários de Guilherme Odri,
da Redação do LinkedIn.


Comentários