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Série CHECK in-out 18 - As maiores forças do comportamento são intangíveis.

Os problemas econômicos obrigam o mundo a cruzar a fronteira do entendimento das forças intangíveis e invisíveis. Com o passar do tempo, o ser humano intensificou a dependência dos sentidos, limitando seu conhecimento ao mundo material: o que se pode ver, tocar, pesar e medir. 


Agora, entramos na mais maravilhosa das eras – uma era que nos ensina sobre as forças intangíveis do mundo. Percorrendo-a, talvez possamos aprender que existe outro eu muito mais poderoso do que o eu físico que vemos ao nos olharmos no espelho. De vez em quanto, alguém se refere às forças intangíveis – aquelas que nenhum dos cinco sentidos é capaz de perceber. Nesses momentos, é bom lembrarmos que somos todos controlados por forças invisíveis e intangíveis. Estas forças moldam nossos comportamentos e nos direcionam, para o que quer que acreditemos e aceitamos como verdades.


Essa introdução pode estar te deixando sem entender de que realmente estamos falando. A humanidade sempre viveu sob essas forças, sejam do mar, das tempestades, dos ventos, dos trovões, da energia, da gravidade... O sentimento é de estarmos sem controle, indefesos e vulneráveis. Mas estas forças são externas e até podemos tentar nos proteger de alguma forma mesmo que não tenhamos total controle, podemos mitigar os riscos gerados por eles.


As forças intangíveis e invisíveis mais perigosas são aquelas internas, que nos definem, quando se apresentam externamente.

Vivemos em uma era em que a depressão econômica deveria ser encarada como uma benção disfarçada. Pois estabelece um novo ponto de partida dando a todos outra oportunidade de rever e refazer seu modelo e caminho. Mas ela é vendida como um mau que devora e assola tudo e todos e deixa um rastro de que nada será bom daqui pra frente. 


Como é poderosa a mente humana! Tanto constrói, como destrói.

Durante a segunda guerra mundial teve uma epidemia de gripe em NY, o prefeito adotou algumas medidas drásticas para impedir os danos causados pelo medo que os habitantes da cidade tinham de adoecer. Mais uma delas foi mais que relevante, foi definitiva. Ele convidou os representantes da imprensa escrita e disse: Senhores, quero pedir que não publiquem matérias alarmistas sobre a epidemia de gripe. Se não pudermos contar com sua cooperação, chegaremos a uma situação incontrolável. 


Impressionante como a história se repete, não é mesmo? Esse caso te lembra algum acontecimento recente? Acho que não!


Os jornais deixaram de publicar historias sobre a gripe e, em um mês, a epidemia estava controlada. Pesquisas e experiências já provaram que as pessoas podem adoecer por sugestão

Foi pedido a três pessoas que visitassem separadamente um amigo, que seria a possível “vítima” desse teste.


A primeira deveria perguntar: o que você tem? parece que está doente!

A resposta foi um despreocupado: “Nada, estou bem.”


Quando o segundo repetiu o comentário feito pelo primeiro, a reposta já foi um pouco diferente.

- Não sei, mas não me sinto bem.


E ao terceiro visitante, admitiu francamente que tinha alguma coisa errada com ele.

Sem duvida, experimente! Mais não exagere. Aja com moderação.


Existe uma seita religiosa cujos membros se vingam dos inimigos pelo método da sugestão (feitiçaria, praga, mau agouro...). Lembra da inquisição? 


Ela é uma Bruxas!!! Uma vez dito isso, era como estouro de manada, todos repetiam e acreditavam que a pessoa era verdadeiramente uma bruxa, a ponto de queimá-la viva.

Alguns filmes inclusive baseados em histórias reais representam bem isso. Will Smith participou de dois filmes que particularmente gosto muito e acho bem interessantes sobre a abordagem do poder da sugestão (HITCH – Conselheiro amoroso e A procura da felicidade). Existem muitos outros certamente. Estes são fantásticos. Recomendo!!!


No filme será possível ver como essa poderosa ferramenta quando bem direcionada pode ser mortal e extremamente eficaz.


Conheço vários empreendedores, profissionais e amigos de mercado – em especial um executivo de grande caminhada – Presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Rede Expertise, sabe bem como utilizar essa ferramenta - que são verdadeiros experts em utilizar esse gatilho mental como forma de obter resultado. Isso é um comportamento que gera comportamentos. 

Se ainda estiver com dúvidas do que estamos falando e a relação disso com o tema central, espero que ao final do texto eu consiga me fazer entender. 


A Oficina do Diabo

Além de todos os medos básicos que podem chantagear você e te influenciar e preparar um terreno fértil para receber as sementes do fracasso. Existe um comportamento, digamos, uma fraqueza sutil, que sua presença frequêntemente passa despercebida, uma fraqueza mais arraigada e fatal do que todas. Na falta de uma denominação apropriada, vamos chamar de suscetibilidade a influências negativas.


É possível sim nos prevenir de um roubo utilizando de equipamentos, cuidados e a lei, mas esse elemento que estamos abordando é muito mais difícil de prevenção, pois ataca a qualquer momento sem que se perceba sua aproximação.

“O meio mais prático de controlar a mente é mantê-la ocupada em um propósito bem definido, apoiado em um bom planejamento e sobre forte aspectos positivos.”


Cinquenta tons de Desculpas

Os indivíduos que não alcançam o sucesso apresentam um traço em comum: conhecem todas as razões para o fracasso e têm o que acreditam ser desculpas incontestáveis invisíveis e intangíveis para justificá-las.

Algumas são inteligentes, outras, até aceitáveis. Mas nenhuma atrai sucesso. 


O mundo só quer saber de duas coisas: se você fez as escolhas certas e conseguiu sucesso?

Um estudioso do comportamento (não identificado) organizou uma lista com as 50 desculpas mais freqüentes e comuns que utilizamos para justificar nosso modelo de conduzir, orientar e obter os resultados que desejamos e não conquistamos. Dependendo de como você as interprete, elas uma vez internalizadas como verdade absoluta, terão o poder de conduzi-lo ao fracasso ou ao sucesso pela forma como nos comportamos diante delas.


1º. “Se” eu não tivesse casado...

2º. Se eu tivesse influência...

3º. Se eu tivesse dinheiro...

4º. Se eu tivesse estudo...

5º. Se eu arranjasse um emprego...

6º. Se eu tivesse saúde...

7º. Se eu tivesse tempo...

8º. Se os tempos fossem outros...

9º. Se as pessoas me entendessem...

10º. Se a empresa fosse minha...

11º. Se eu não tivesse que trabalhar tanto...

12º. Se as condições fossem outras...

13º. Se eu pudesse fazer o que quero...

14º. Se fosse eu que mandasse...

15º. Se eu tivesse aproveitado as oportunidades...

16º. Se eu tivesse coragem de falar...

17º. Se eu fosse mais jovem...

18º.Se eu tivesse nascido em berço de ouro...

19º. Se me desse uma oportunidade agora...

20º. Se eu conhecesse as pessoas certas...

21º. Se eu tivesse essa sorte...

22º. Se eu as pessoas não me irritassem...

23º. Se eu não tivesse que cuidar da família, casa, crianças, marido/esposa...

24º. Se eu pudesse voltar no tempo...

25º. Se eu conseguisse economizar...

26º. Se o chefe gostasse de mim...

27º. Se alguém me ajudasse...

28º. Se minha família me entendesse...

29º. Se eu morasse em uma cidade grande...

30º. Se eu tivesse coragem para começar...

31º. Se eu tivesse dinheiro...

32º. Se eu fosse livre...

33º. Se eu tivesse a mesma personalidade dele...

34º. Se eu emagrecesse...

35º. Se meus talentos fossem reconhecidos...

36º. Se eu conseguisse pagar minha contas...

37º. Se eu não tivesse falhado...

38º. Se eu soubesse como fazer...

39º. Se não tivesse todo mundo contra mim...

40º. Se eu encontrasse a pessoa certa...

41º. Se as pessoas não fossem tão ruins...

42º. Se a minha família não fosse tão extravagante...

43º. Se eu sentisse mais segurança...

44º. Se a sorte não estivesse contra mim...

45º. Se não tivesse que trabalhar tanto...

46º. Se não tivesse ficado sem dinheiro...

47º. Se o momento não estivesse tão ruim...

48º. Se a empresa fosse minha...

49º. Se as pessoas me escutassem...

50º. “Se” eu tivesse coragem de ver como eu sou de verdade...


Talvez esta seja a pior desculpas de todas. A miopia, a cegueira, o não querer se conhecer, não se entender e aceitar-se e não trabalhar isso para mudar e melhorar continuamente.


Então, estaríamos abertos e teríamos a oportunidade de aprender mais sobre nós mesmos, com meus erros e acertos e com as experiências dos outros.


Inventar desculpas é um passa tempo nacional. É um hábito tão antigo quanto a raça humana, mas fatal para nosso sucesso e crescimento.


Por que as pessoas se agarram as desculpas?

 É difícil e um grande desafio abandonar um hábito que lhe conforta e te dá certa tranqüilidade pelo fato de já ser um ambiente conhecido dominado, por pior que ele seja, esse desconforto é reconfortante.


Platão tinha em mente essa verdade quando afirmou: “A primeira e melhor vitória é conquistar a própria natureza. Ser conquistado por ela é a derrota mais vergonhosa e abominável.” Estamos falando de 348 a.C. esse cara já sabia que as escolhas, decisões tinham efeitos colaterais sobre o comportamento e isso afetava diretamente o resultado. Traduzindo, em uma batalha – época em que era muito freqüente – o soldado que não tinha uma mente controlada de forma a garantir que sua existência fosse apenas para atender a um propósito maior que a própria vida – defender sua pátria - morreria fatalmente em batalha.


Outro filósofo tinha a mesma idéia quando disse: “Com grande surpresa, descobri que boa parte da feiúra que enxergava nos outros era apenas um reflexo da minha própria natureza.”


Elbert Hubbard escreveu: “Nunca consegui entender por que as pessoas passam tanto tempo criando desculpas para enganar-se e esconder as próprias fraquezas. Se usassem esse tempo para corrigir-se, não haveria necessidade de inventar desculpas.”


Para finalizar, gostaria apenas de lembrar que a vida é um tabuleiro e seu adversário é o tempo – um jogador implacável que não tolera indecisões.


A Chave Mestra da mudança de comportamento é intangível e invisível, mas poderosa! É o dom de criar, na sua mente, um desejo ardente de uma forma definida de crescimento e riqueza.

O uso da chave não é cobrado, mas há um preço a se pagar se ela não for usada.

 “Se tiver afinidade, nos encontraremos” Tomo as palavras de Ralph Emerson e termino dizendo: Se tiver afinidade com esse texto, já nos encontramos nestas linhas.

O resultado vale o esforço. Que tal começar?


Sua participação:

-É assustador ler todas aqueles “SE” e encontrar as respostas dentro de nós. A proposta é que você leia cada uma e registre a resposta e que você faça esse exercício durante 30 dias, lendo e registrando as respostas e veja ao final do mês o quanto você conseguiu evoluir em cada uma delas. Eu sei dá trabalho e requer tempo. Mais “SE”...


Obs: conheço alguém muito intimamente que faz esse exercício semanalmente acho que por 10 anos. As perguntas permanecem, mudam-se as repostas.


Por Mário Borgo – Baseado em uma das obras primas de Napoleon Hill – Quem pensa enriquece. Nascido em 1883, em uma cabana de um cômodo, em Pound River, na Virgínia, EUA. Ele iniciou a carreira de escritor aos 13 anos de idade como repórter para um pequeno jornal local e se tornou um dos autores motivacionais mais apreciados dos EUA. Hill faleceu em 1970 após uma longa e bem sucedida carreira escrevendo, lecionando e realizando palestras sobre os princípios do sucesso. Sua obra representa um monumento a realização individual e é a base da motivação moderna. A Fundação Napoleon Hill, criada por ele, tem a missão de perpetuar sua filosofia de liderança, automotivação e sucesso pessoal. Um homem simples que teve a oportunidade de viver e acompanhar a ascensão de 500 das maiores fortunas do mundo. Conviveu com mitos como Henry Ford, Theodore Roosevelt, King Gellete e John Rockefeller. 


UM MITO SOCIAL!!!


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