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Série CHECK in-out 11 - Vamos falar de comportamento:

Nesta Série CHECK in-out iremos navegar pelo universo relacionado aos comportamentos que nos diferenciam do sucesso e do fracasso. 

Somos testados permanentemente por nossas condutas e a forma como conduzimos nossas escolhas e ações. A força do impacto dessas escolhas nos fazem melhores ou não à medida que conquistamos o que desejamos e seguimos nosso caminho com satisfação. O contrário disso desencadeia uma série de questionamentos que nos deixam em dúvida quanto à capacidade de gerir nossas próprias decisões. Para iniciar essa nossa conversa sobre comportamento e seus efeitos colaterais, quero começar com uma pergunta.

Porque estão aqui hoje?

Essa pergunta abriu vários seminários em que tive a oportunidade de palestrar. Depois de alguns minutos de silencio sepulcral, as respostas vão surgindo e são as mais variadas possíveis. Na maioria das vezes estou diante de uma plenária madura, mas que ao tentar respondê-la demonstram a fragilidade vinda das respostas. 

Deixe eu tentar desenhar o cenário: pessoas são convidadas por algum meio e aceitam o convite por achar que o tema pode ser interessante, ou por gentileza apenas, ou até por network, ou ainda, por que simplesmente não ter o que fazer ou é um evento com tudo pago ou pode piorar, alguém disse que tinha que ir e, foi. Respeitando obviamente aqueles que realmente levam o interesse pelo assunto muito a sério. Eles se deslocam para um espaço, conversam, reencontram amigos, conhecem pessoas, se sentam, e durante algum tempo irão escutar alguém que talvez nunca tenham ouvido falar, e que vai abordar sobre algo que também talvez nunca tenham pensado ou dedicado energia. E ai vem à pergunta: porque estão aqui hoje?

Alguns dizem que é para aprender mais, troca de experiências, aprender o pulo do gato, ser feliz, ser melhor que o concorrente, ser modelo, ser a maior e melhor empresa do mercado, ganhar dinheiro... no fim, na real, ninguém sabe realmente o por que estão ali, naquele momento.

Na minha trajetória profissional só me deparei com um profissional que sabia o real motivo de estar no evento e o impacto disso sobre o seu negócio. Que resposta é seria essa?

Em sua maioria as respostas estão relacionadas a uma meta, uma obrigação e também em uma visível tentativa de transferir para o outro a responsabilidade de aprender algo no evento, algo novo, uma fórmula mágica, uma receita de bolo e até mesmo o próprio bolo pronto, para implementar na empresa e salvar 20, 30, 40 anos de formatação de modelos inadequados para o negócio. 

Atenção: quando me refiro a “modelos inadequados”, me refiro ao modelo que não atende mais, ficou obsoleto, ultrapassado para os padrões atuais. Muitos deles ainda funcionam no mundo atual e podem até durar mais 20 ou 40 anos atendendo muito mais a um padrão pessoal do gestor do que a expectativa pela inovação proveniente do mercado.

A pergunta permanece na plenária e ninguém é capaz de associá-la ao PROPÓSITO. Você teria feito essa associação?

Se não existe propósito, não existe estratégia, se não existe estratégia, não existe horizonte, não há caminho, só tem destino sem ponto de chagada... e quando chega não sabe se chegou. Resta apenas permanecer onde está. Como está. E muitas vezes morrer. 

Alguém já disse isso “síndrome de Gabriela”... eu nasci assim, eu vivi assim, vou ser sempre assim... vou morrer assim.

Impressionante como o COMPORTAMENTO está sempre presente nos resultados positivos e negativos, afinal resultado negativo, também é resultado.

Uma querida amiga – Rita Miranda – um dia disse “a qualidade tem preço e a falta dela também. Qual dos dois você está disposto a pagar”? 

Qualidade é um comportamento. Quando não me comporto de forma a fazer a diferença, a qualidade aparece. Medíocre, mas aparece.

Pensar futuros possíveis tem uma relação direta com a adoção da estratégia para PROPÓSITO, não para objetivos e metas.

Peter Drucker tem uma célebre frase que diz: 

“a melhor maneira de prever  o futuro é construí-lo” 

Uma observação detalhada de mercado trouxe algumas premissas descritas aqui sobre o cenário:

  • Oferta costuma ser maior que a demanda em todos os setores;

  • Embora a oferta esteja em alta, a intensificação da competição global, não demonstra claramente aumento da demanda de consumo;

  • Tendência de ampliação da globalização, quebra de fronteiras via web;

  • Disponibilidade de informação instantânea sobre tudo;

  • Mercados de nichos e monopólios, cada vez mais disputados;

  • Comoditização acelerada de produtos e serviços;

  • Encolhimento das margens de lucro;

  • As principais categorias de produtos estão ficando mais semelhantes e, assim a seleção dos produtos e serviços se baseiam cada vez mais pela intensificação das guerras por preço;

  • Com o consumo fraco, varejos  esperam vendas melhores só no fim de ano, como se isso fosse o suficiente para garantir todo o faturamento do ano;

  • Vendas de computadores no Brasil cresce;

  • Vendas de marcas e multimarcas são afetadas por fechamentos de lojas;

  • Vendas na Black Friday tendem melhorar o resultado do varejo para um pequeno período.

Talvez você não tenha percebido que tudo o que você leu até aqui foi escrito em 2008. Se fosse escrito hoje estaria valendo?

As circunstâncias mudaram mais os efeitos colaterais são semelhantes.

Para conduzir a gestão com objetivos contínuos de melhoria empresarial, são necessários:

Propósito🡪Bons Valores🡪Cultura Férrea🡪Pessoas Diferenciadas🡪Liderança Situacional🡪Conscientização e Educação 🡪Objetivos Claros🡪Metas Justas🡪 Resultados.



Sua participação:

-Muitas empresas sofreram um grande impacto devido ao período pandêmico fazendo com que muitas delas sucumbissem à situação e fechassem suas portas. Na contramão dessas empresas, outras informaram que aumentaram o seu faturamento, promovendo inclusive que aumentasse a oferta de empregos e criação de novos negócios. O que pode ter diferenciado essas empresas quanto aos resultados obtidos?

-Um dos grandes desafios de toda empresa é manter um capital circulante saudável, o que para muitos varejistas de pequeno porte é um grande desafio, tendo menor poder de compra tem dificuldade em negociar valores e prazos mais atrativos com seus fornecedores. O que muitas vezes é diferente com os grandes varejistas. Paralelo, temos muitos profissionais perdendo seus empregos e os autônomos não conseguindo manter sua renda por meio de suas atividades. O momento requer que esses profissionais busquem novas qualificações. 

Qual o perfil desse novo profissional? 

Que competências devem buscar para garantir a permanência ou a conquista de um novo desafio? 


Por: Mário Borgo – Com base em experiências reais de empresários clientes da MS Borgo – Gestão de Estratégias e Expansão de Negócios

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